sexta-feira, 15 de junho de 2018

Evolução Romântica

No começo era apenas curiosidade
Só via de longe, mas pensei em conversar
Sem perceber surgiu a amizade
E minha admiração crescia sem parar

Assim que partia, eu já sentia saudade
De repente uma paixão veio a aflorar
Desejava te ter pela eternidade
Mas o tempo me ensinou a esperar e respeitar

Deixei de lado o egoísmo e a obsessão
E quis me dedicar a ti por inteiro
Sua felicidade era a prioridade para mim

Foi quando senti no fundo do coração
O sentimento mais puro e verdadeiro:
Um amor pleno, incondicional e sem fim.



Jonathan Campos

terça-feira, 12 de junho de 2018

Haikai #02

Quero enfim amar!
Nesse apaixonante mar
Quero eu mergulhar...


Jonathan Campos

sexta-feira, 8 de junho de 2018

O Retorno do Menestrel e Novidades



Meus caros leitores...
Nesses últimos meses eu tive alguns problemas e projetos paralelos que acabaram comprometendo a frequência das postagens, esses problemas variaram desde de falta de papel (Sim, percebi que muitos não sabiam desse fato, mas eu realmente escrevo e desenho a mão, com pena e nanquim em papel canson, todos os meus poemas e depois subo as fotos para o blog), falta de motivação, e outros projetos como estudos, livros, e minha nova empreitada no ramo da produção de vídeo, mas sobre este último falarei depois em um post específico, já que ele tem relação com o conteúdo desse blog também.
Porém, quero anunciar que agora darei o máximo de mim para postar conteúdo novo toda semana, normalmente toda sexta-feira. Tenho um conto sendo produzido, vários haikais prontos e poemas à caminho. Portanto, podem esperar por bastante conteúdo literário daqui pra frente.
Como novidade quero divulgar meu novo instagram: @menestrelmoderno lá estarei postando apenas as poesias, por enquanto (As fotos tem alguns floreios a mais para deixar mais artístico), mas planejo eventualmente colocar mais conteúdo também. Espero que gostem do que está por vir. Até mais, e obrigado pelos peixes!

Arte em cárcere

Esta sociedade que tranca artistas
Em gaiolas e prende sua individualidade
Com barras de críticas e rudes vistas
Lançadas contra sua vasta criatividade

Os ignorantes e os de mente pequena
Com olhar mortal silenciam suas vozes
Quais pássaros de belíssimas penas
Trancafiados por seus algozes

Penas por outras pessoas pintadas
Com tinta e cores que não são as suas
Identidades assim são roubadas
Para agradarem quem anda nas ruas

Transformam os cantos em elegias
Cortam as asas de sua imaginação
Sorrisos quentes em lágrima frias
Falam mal do que fizeram de coração

Não julguem-os pela arte que se faz
Libertem as almas em cativeiro
Deixem-os expressar-se em paz
Merecem a liberdade, o céu inteiro...



Jonathan Campos