sexta-feira, 15 de junho de 2018

Evolução Romântica

No começo era apenas curiosidade
Só via de longe, mas pensei em conversar
Sem perceber surgiu a amizade
E minha admiração crescia sem parar

Assim que partia, eu já sentia saudade
De repente uma paixão veio a aflorar
Desejava te ter pela eternidade
Mas o tempo me ensinou a esperar e respeitar

Deixei de lado o egoísmo e a obsessão
E quis me dedicar a ti por inteiro
Sua felicidade era a prioridade para mim

Foi quando senti no fundo do coração
O sentimento mais puro e verdadeiro:
Um amor pleno, incondicional e sem fim.



Jonathan Campos

2 comentários:

  1. Jonathan, que legal me deparar com um sonetista por aqui. É uma forma muito usada e, por isso mesmo, voltar a ela é sempre um desafio. Ano passado, li um excelente livro de poemas de um autor contemporâneo (Nuno Rau), chamado Mecânica Aplicada, em que os poemas finais são sonetos que subvertem um pouco o soneto clássico (permanecem os quatorze versos metrificados, mas nem sempre com rimas e sempre sem divisão de estrofes).
    Eu já tenho um certo apego a esse soneto petrarquiano, que você usa aqui, e que é o mais comum na língua portuguesa. Vou deixar abaixo o link para um dos últimos sonetos que publiquei lá no meu blog:
    Eternidade órfica
    Abraços!
    teofilotostes.wordpress.com

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  2. Que lindo esse texto. Me fez lembrar do dia em que eu conmheci meu marido pq foi um tempo muito marcante na minha vida. Parabéns.

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